Vocabulário de termos ou expressões
Aqui iremos definir, em ordem alfabética, alguns termos ou expressões bastante utilizadas nos treinamentos do Calibre.Software e que podem ser úteis no seu dia a dia com o suporte técnico.
Calibração conferida
Uma calibração conferida é aquela que o metrologista responsável pelo equipamento calibrado fez toda a análise do certificado (interno ou externo) e a aprovou, ou seja, a calibração feita foi considerada correta (não necessariamente aprovada).
Uma calibração conferida é uma calibração que foi feita e os dados são confiáveis porque o metrologista conferiu os dados e considera que tudo foi feito conforme as normas e procedimentos vigentes.
Apenas as calibrações conferidas são dadas como feitas, ou seja, concluídas como um todo: certificado emitido, signatário autorizado assinou o documento após conferência dos dados, medições estão coerentes e, por fim, a próxima data de calibração poderá ser calculada a partir da referia calibração.
Calibração externa
Calibração externa é o nome dado a uma calibração lançada no Calibre.Software cujos resultados da calibração tenham sido calculados externamente ao sistema, ou seja, a tendência e a incerteza de medição é conhecida e não se espera que o Calibre.Software calcule.
Normalmente são calibrações externas as calibrações dos padrões de referência do laboratório, pois estas foram feitas por outra empresa utilizando o sistema de cálculo deles!
Outra forma fácil de identificar se uma calibração é externa seria pelo certificado desta calibração, se o Calibre.Software não gerou o certificado, ou seja, outro sistema externo o gerou, então o lançamento deste certificado de calibração deve ser feito pelo cadastro de uma calibração externa.
Calibração interna
Calibração interna é o nome dado às calibrações lançadas no Calibre.Software cujos resultados da calibração (tendência e incerteza expandida) tenha sido calculado internamente pelo próprio software conforme método descrito pelo metrologista responsável.
Caso queira que o Calibre.Software gere o certificado de calibração, ou seja, gere o arquivo em PDF com os resultados da calibração, então você precisa lançar um calibração interna para que isso seja possível, pois na calibração externa o certificado veio pronto, normalmente contratado por um laboratório acreditado.
Certificado digital
Certificado digital é o seu e-CPF ou um certificado digital, criptografado e com senha, para que você possa assinar documentos digitais comprovando, juridicamente, que foi você que assinou o documento ou enviou um e-mail, por exemplo.
Equipamento vencido
É a expressão tecnicamente incorreta, mas comumente utilizada, para um equipamento cuja calibração esteja vencida, ou seja, passou-se o período previsto no campo periodicidade do cadastro do referido equipamento e uma nova calibração não foi realizada, logo se diz que o equipamento venceu, mas o que realmente venceu foi sua calibração!
Vale lembrar que equipamento com calibração vencida não devem ser utilizados em processos industriais rigorosos ou como padrões em calibrações de outros equipamentos!
Erro máximo
O erro máximo nada mais é do que a soma, em módulo, da tendência com a incerteza de medição. Este erro é calculado por ponto calibrado no Calibre.Software.
Especificação
A especificação de um equipamento normalmente está associada à especificação de uma faixa na verdade, porque há equipamentos com mais de uma faixa, por exemplo, o multímetro.
A especificação, normalmente fornecida pelo fabricante do equipamento, informa a capacidade de medição da referida faixa do equipamento, uma maneira simples do consumidor saber se o equipamento em questão irá atender ou não às suas necessidades de medição.
Tolerância do processo
Apesar de todo equipamento de medida possuir uma especificação, na indústria ela não é tão importante porque o que importa realmente é se o produto final de um processo de fabricação estará ou não dentro de uma tolerância determinada, normalmente, pela equipe responsável pela qualidade do produto.
Casa processo possui uma tolerância, ou seja, um limite para erros de medição. Este limite deverá ser respeitado por todas as grandezas relacionadas ao processo. Note que são todas e, por isso, é necessária a utilização de um T.U.R., pois os erros de diferentes grandezas combinados podem fazer com que a tolerância do processo seja ultrapassada. e que sejam controladas, garantindo, assim, que o produto final deste processo estará em conformidade quanto à qualidade ou segurança.
T.U.R.
T.U.R. é uma sigla do inglês Test Uncertainty Ratio, cuja tradução no pé da letra seria razão de teste de incerteza, mas o teste pode ser alterado para tolerância, ou seja, razão de tolerância de incerteza.
Na prático ele representa uma razão, preferencialmente de 3 até 10, para garantir que a tolerância do processo seja atendida ao testar se um equipamento está ou não dentro da especificação desejada.
Lembre-se que a tolerância do processo pode envolver mais de uma grandeza e que diversos equipamentos diferentes podem influenciar na incerteza total do sistema de medição do processo. Neste contexto, uma razão seria utilizada para garantir o teste para cada grandeza.
Obviamente este explicação é bastante singela e pode ser melhor explicada a partir da combinação de incerteza das diferentes grandezas medidas no sistema de medição do processo, mas infelizmente este discussão não faz parte do escopo aqui discutido.
Usuários
São os usuários cadastrados e suas permissões de acesso, ou seja, o que poderão ou não fazer em cada cadastro existente no sistema, atendendo desta forma a norma ISO-17025 em sua totalidade quanto ao controle de permissões.
O administrador do sistema, ou seja, o usuário com permissão de cadastrar novos usuários e também os grupos de usuários poderá incluir e alterar as permissões de usuários, dando-lhes permissões de acesso aos cadastros como um todo!
Usuários do sistema
Os usuários do sistema são aqueles usuários que possuem uma pessoa física, do módulo de contatos, relacionado ao usuário cadastrado (definido logo acima), ou seja, é um usuário, com suas permissões, e que tenha uma pessoa física (normalmente um funcionários do centro de custo, isto é, da empresa que contratou o sistema Calibre.Software).
Apenas os usuários do sistema ativos serão listados como opções de usuários de alguns campos em alguns cadastros, por exemplo, responsáveis de orçamentos; responsáveis pelas ordens de serviço; executantes das ordens de serviços (de calibrações ou de inspeções); responsáveis pelas aprovações ou publicações de documentos e assim por diante! Ou seja, para evitar que todos os usuários cadastrado no sistema façam parte das listagens, apenas os usuários ativos e com pessoa física associada é que farão parte desta listagem, facilitando, portanto, a gestão de usuários ativos.
Usuários clientes
Estes usuários clientes não podem ser cadastrado por um usuário comum, ou seja, não há permissão para se cadastrar este tipo de usuário e o mesmo é cadastrado através da tela de cadastro ou recuperação de senha (veja a imagem desta tela abaixo). Entretanto, para que estes cadastros sejam possíveis é necessário que o cadastro do cliente, no módulo de contatos, esteja com pelo menos o CNPJ ou CPF e o e-mail do cliente cadastrado corretamente.
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